Geração mimimi: como a doutrinação nas escolas criou jovens frágeis, desinformados e incapazes de enfrentar a realidade

Especialistas apontam que o excesso de ideologia em sala de aula tem resultado em adultos emocionalmente frágeis e despreparados para a vida

Cresce a preocupação com os impactos da doutrinação nas escolas

Nos últimos anos, tem se consolidado no Brasil um fenômeno preocupante: o surgimento da chamada geração mimimi. Formada majoritariamente por jovens que passaram por escolas e universidades tomadas por uma agenda ideológica progressista, essa geração demonstra sinais claros de fragilidade emocional, incapacidade de lidar com frustrações e uma visão deturpada da realidade. Enquanto no passado a escola era um local de formação de caráter e conhecimento, hoje muitos estabelecimentos priorizam pautas militantes em detrimento do conteúdo essencial. Como resultado, crescem os relatos de estudantes que não sabem identificar de onde vêm os alimentos, confundem fatos científicos com opiniões pessoais e enfrentam dificuldades para tomar decisões simples sob pressão.

Doutrinação ideológica substitui conteúdo objetivo

De fato, a substituição do ensino tradicional por ideologias pedagógicas de viés político tem gerado consequências visíveis. Alunos são incentivados a enxergar o mundo pela ótica da opressão e vitimização, o que compromete seu desenvolvimento intelectual e emocional. Professores deixam de ensinar matemática ou história com rigor para abordar questões como “lugar de fala”, “gênero fluido” e “racismo estrutural” sem debate equilibrado. Além disso, muitos jovens chegam à idade adulta com visões distorcidas sobre economia, política e até sobre a própria natureza humana. Há casos emblemáticos em que estudantes acreditam que alimentos industrializados ou carnes processadas são “naturais”, como o bacon, por exemplo, que alguns acham que nasce em árvore.

Adultos imaturos, dependentes e intolerantes ao contraditório

Consequentemente, o mercado de trabalho sofre os impactos dessa formação precária. Empresas relatam dificuldades para contratar jovens que saibam trabalhar sob pressão, aceitar feedback ou lidar com hierarquia. Também é comum que esses mesmos jovens apresentem baixa resiliência, buscando refúgio em licenças médicas por questões emocionais diante de críticas mínimas. Paralelamente, cresce nas redes sociais um ambiente onde a discordância virou sinônimo de “ataque”. A geração mimimi exige acolhimento incondicional, mas tem dificuldade de ouvir opiniões divergentes. Essa intolerância ao contraditório, somada ao despreparo emocional, é uma das marcas mais visíveis de uma juventude moldada pela doutrinação ideológica escolar.

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