Entenda como a alta do IOF pode drenar o seu dinheiro e por que o governo Lula insiste nesse imposto

Imposto incide sobre operações cotidianas e pesa diretamente no bolso de quem trabalha e consome

Afinal, o que é o IOF e por que ele é cobrado?

Antes de tudo, é preciso entender o que é o IOF. A sigla significa Imposto sobre Operações Financeiras. Ele é cobrado pelo governo federal em várias transações do dia a dia, como compras com cartão de crédito no exterior, empréstimos bancários, financiamentos, seguros e até operações de câmbio. Em resumo, é um tributo que incide diretamente sobre o uso do seu próprio dinheiro.

Apesar de ser uma fonte de arrecadação antiga, o IOF costuma ganhar destaque em momentos de crise, quando o governo precisa de mais receita. Atualmente, a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva tem sinalizado interesse em aumentar o IOF como forma de equilibrar as contas públicas. Essa proposta, no entanto, levanta preocupações entre economistas e a população.

Como o aumento do IOF afeta o cidadão comum

De forma prática, o aumento do IOF significa que cada vez que você tomar um empréstimo, fizer um financiamento ou comprar moeda estrangeira, pagará mais. Isso encarece o custo de vida. Em tempos de inflação elevada e juros altos, essa medida age como um peso a mais para quem já está apertado.

Além disso, o aumento do imposto desestimula o consumo, o investimento e o crédito. Empresários pensam duas vezes antes de pegar empréstimos para investir no negócio. Já as famílias, especialmente de classe média, tendem a adiar compras parceladas ou financiamentos. No fim, todos perdem.

Segundo especialistas, o IOF tem um impacto regressivo. Ou seja, atinge proporcionalmente mais os brasileiros com menor renda. Isso porque, em geral, são essas pessoas que mais dependem de crédito e financiamento para manter o padrão de vida.

Lula quer mais arrecadação, mas quem paga é o povo

Para analistas políticos e econômicos, a motivação do governo em manter ou elevar o IOF é simples: arrecadação imediata. O imposto entra nos cofres públicos em tempo real, facilitando o controle das contas. Contudo, essa estratégia tem sido criticada por seu efeito direto sobre a economia real.

Enquanto o governo tenta equilibrar suas despesas, o povo sente no bolso. Economistas mais liberais defendem que, em vez de aumentar impostos, o Estado deveria cortar gastos, enxugar a máquina pública e criar um ambiente favorável ao crescimento.

Mesmo que o tema seja técnico, o impacto é direto e imediato. Cada brasileiro deveria entender que quando o governo aumenta o IOF, não está apenas cobrando mais imposto: está tirando poder de compra, minando o crédito e desestimulando o investimento.

O debate sobre o IOF, portanto, não deve ser visto como algo distante. Ele afeta o dia a dia de quem trabalha, consome e empreende. O cidadão comum tem o direito — e o dever — de acompanhar essas decisões e cobrar responsabilidade fiscal dos seus governantes.

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