Tremor de terra com epicentro em Contagem assusta a Grande BH

Dois abalos sacodem a região e autoridades reforçam orientações

Moradores da Grande BH sentiram um tremor de terra na noite de 16 de setembro de 2025 e outro na madrugada do dia 17. O Centro de Sismologia da USP registrou magnitude 2,9 no primeiro evento e 2,5 no segundo, ambos com epicentro em Contagem. Em seguida, a Defesa Civil confirmou que não houve feridos nem danos estruturais relevantes, embora o susto tenha mobilizado chamadas e relatos em vários bairros.

USP detalha horários e magnitudes; Defesa Civil monitora ocorrências

A USP anotou o primeiro abalo às 22h12 e o segundo às 2h25. Por causa da magnitude 2,9, moradores relataram vibração em móveis, janelas e portas em Contagem, Belo Horizonte, Betim e Ribeirão das Neves. Depois das leituras, equipes municipais intensificaram o monitoramento e orientaram a população sobre condutas de segurança para tremores de baixa intensidade.

O que significa a magnitude 2,9 na prática

Em geral, sismos abaixo de 4 na escala Richter entram na faixa dos tremores pequenos. Nesses casos, as pessoas próximas do epicentro costumam sentir vibrações rápidas, mas a chance de dano estrutural permanece baixa. Ainda assim, a sensação assusta, principalmente em prédios altos, onde a oscilação se amplifica. Por isso, a recomendação é manter a calma, afastar-se de vidros, não usar elevadores e buscar abrigo sob uma mesa firme até cessarem as vibrações.

Onde o tremor foi sentido e como agir durante o evento

Relatos se concentraram nos municípios próximos a Contagem, com menções pontuais em bairros da capital. Se o tremor ocorrer, a pessoa deve proteger a cabeça, abrigar-se longe de objetos que possam cair e, depois, verificar vazamentos de gás e água. Em caso de rachaduras visíveis, o morador deve deixar o imóvel pelas escadas e acionar a Defesa Civil. Além disso, vale combinar pontos de encontro com a família e manter uma pequena mochila de emergência com documentos e água.

Monitoramento continua e análises buscam a origem do sismo

O Centro de Sismologia da USP e a Rede Sismográfica Brasileira seguem analisando profundidade, origem e possível sequência de abalos. Essas informações refinam mapas de risco, orientam campanhas educativas e ajudam a treinar equipes locais. Se novos eventos ocorrerem, os técnicos vão atualizar o histórico sísmico de Minas Gerais e publicar notas com dados de magnitude e localização.

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